No início da produção
cinematográfica, a mais de 100 anos, os filmes não tinham som, devido à
incapacidade técnica da época. Então arte de interpretar, coletar e editar
imagens deveria ter uma preocupação sobre como fazer com que o espectador,
apesar de não ouvir diálogos, sons ambiente, ruídos, explosões e musicas,
entendesse o que cada cena representava. Nos filmes alguns recursos visuais
como onomatopeias e desenhos faziam papel de substitutos do som.
Nos cinemas antigos, a música era
tocada ao vivo, era mais emoção na exibição a cada cena.
Depois, com o advento do cinema
falado, foi possível introduzir as trilhas sonoras, os sons do ambiente, os
ruídos e diálogos.
Ruídos e som ambiente tornam a
experiência do cinema mais real e servem para nos convencer que por exemplo aquele tapa, foi real, aquele
carro está andando, o trânsito está intenso. Sons substituem cenas violentas,
nojentas ou de difícil produção. Podem dar aquele efeito fantástico ao seu
filme.
As músicas otimizam a
experiência. Cada cena pede um fundo musical ou sua ausência (o silêncio também
fala).
Cenas de terror geralmente trazem
músicas que trazem sensação de angustia, a famosa cena de suspense da facada no chuveiro de psicose
não seria a mesma sem a famosa musiquinha, tan tan tan ... , antes do grito da
mulher. Cenas românticas e suas belas canções, nos fazendo chorar, cenas de
comédia com músicas que combinam com o bom humor.
Há filmes que tiveram trilhas tão
adequadas que ficaram muito conhecidos por suas músicas. Quem não lembra a
música de Titanic? Um lugar chamado Nothing Hill? Evita? E.T. O Extraterrestre?
Créditos de filmes muitas vezes
são acompanhados de músicas enquanto são apresentados os atores e outros
profissionais que trabalharam na produção. Lembram-se do recente de 007,
Skyfall? E a Pantera Cor de Rosa?
Então vamos fechar os olhos e
imaginar a cena, a emoção, o entendimento que você que você espera que o
espectador tenha e procurar o melhor efeito sonoro ou o silêncio mais adequado.